quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Os Fantasmas, o Maestro, o Gato e o Disco...

Poltergeist - O Fenômeno é um filme de 1982, dirigido por Tobe Hoper e produzido por Steven Spielberg... Sim, ele mesmo.

Quase todo mundo conhece... É aquele filme "antigo", onde aquela menininha loirinha (quase albina), que atendia (no filme) pelo nome de Carol Anne, conversava com espíritos na TV de sua casa em um condomínio. Depois se descobre que o condomínio esse fora construído em cima de um antigo cemitério e que não haviam tirados os corpos de lá e sim apenas as lápides...!!!

O resultado é uma revolta dos espíritos, algo assim, que faz todo o fuzuê do filme, onde a pequena Carol Anne é inclusive levada para o "outro lado", o mundo dos espíritos, devido ao seu alto poder mediúnico...


Isto posto, só queria dizer que Poltergeist é um filme que gosto muito. Sempre gostei dele. Por ser um filme de "terror" (até muito leve, hoje em dia...) e por ser um filme cheio de efeitos especiais que, na sua época, foram de tirar o fôlego...!! Também, porque é um filme emocionante, cativante, familiar... Como não se identificar com aquela família? Como não "sofrer junto"? Como não se apaixonar pela pequena Carol Anne??


Buenas, no final tudo se resolve. O amor da família vence tudo e o bem triunfa. Uma mensagem com moral, do seu patrocinador local:
o Tio Sam e seu American Way of Life...! ;o)

Na época do lançamento do filme eu me tornei um fã. Colecionava todas as informações que podia sobre o filme, tudo que existia sobre ele, numa época pré-internet, onde toda e qualquer informação era garimpada e encontrada com muito custo...!

Mas o que mais impactava no filme, o que ajudava nos muitos sustos e em sei lá eu quantos momentos de emoção, suspense e terror mesmo, era a trilha dele, magnificamente criada e orquestrada pelo maestro e compositor de cinema Jerry Goldsmith (o qual me tornei, obviamente, fã depois deste filme)...

Jerry Goldsmith já é falecido. Morreu em julho de 2004 - data triste esta que só me atentei agora... Eis que, por isso, vim aqui relembrar a trilha de Poltergeist - possivelmente minha preferida do velho Jerry... Se bem que acho muito difícil de estabelecer UMA preferida, em se tratando das partituras dele...

Quando saiu a trilha de Poltergeist, eu comprei e passei a ouví-la bastante em casa. Me tornei também um fã do compositor desde então, como disse antes... Já gostava algo de música clássica e já começava a me interessar por trilhas, então foi bem fácil. E daí pra frente, só ficou "pior", rsrsrs...!! ;o)

Lembro que um dia, uns 10 anos depois, lá por 1994, levei meu disco, um LP (lembram dos "LPs"...?!?), na casa da minha então namorada. Ela se interessou em ouvir e eu achei legal mostrar pra ela a emocionante trilha, que ela não conhecia...

Uma vez lá, disco tocando, aquela coisa toda, o gato dela (sim ela tinha um gato...) pulou desavergonhadamente sobre o toca-discos que, aberto, fez a agulha pular naquele "famoso" barulho de "agulha-arranhando-disco"...! Resultado, sim, óbvio: meu disco ficou todo arranhando, para meu mais completo desespero...!!! :oO

Fiquei desolado... A namorada até se ofereceu para me pagar outro disco, mas nem era só este o caso... Aquela trilha era de estimação, de coleção, de coração, enfim, pra mim, quase um item de colecionador! E não teria mesmo como "repor" o disco, até porque era um álbum de 10 anos e muito provavelmente já estava fora de catálogo. Seria quase impossível conseguir outra cópia. Poderia se tentar em lojas de trocas e vendas de discos usados, mas um álbum como aquele meu, em excelente estado de conservação e uso, como eu cuidava, seria impossível...! Enfim...

Não lembro nem como nem quando, mas tempos depois acabei conseguindo comprar outro disco da trilha... Desta vez uma cópia "importada", norte-americana, original. Muito boa, também. Uma preciosidade, claro, em se tratando de um artigo "importado"... Felizmente, estava em ótima qualidade também, a capa, as informações, eram basicamente as mesmas, mas sei lá... tinha algo de diferente. Não era a mesma coisa que o meu, antigo, agora todo arranhado pelo maldito gato...

Coitado do Kaddish (esse era o nome do gato...), o bichano nem tinha culpa... Ele só fez o que qualquer gato faz, pular em cima das coisas...! Só que eu dei azar de ele pular na hora errada e no lugar errado... Eu é que deveria ter fechado a maldita tampa de proteção do toca-discos...! :o(


Bom, resta dizer que o segundo disco jamais saiu de minha casa...!! E hoje, tanto anos que nem sei mais o que é um toca-discos, ele segue guardado aqui, incólume, impávido feito um colosso, como dizem. Guardadinho!

Voltando ao Maestro, acabei conseguindo outras trilhas importadas dele, como Runaway, Supergirl, Lionheart, e mais algumas... Toda excelentes! As minhas preferidas dele, num geral, além de Poltergeist, são, Star Trek (Jornada nas Estrelas), The Omen (A Profecia), Underfire (Sob Fogo Cerrado), Chinatown e Planet of the Apes (Planeta dos Macacos).

Difícil definir, mas Poltergeist sempre pareceu a melhor para mim. A mais tocante, a mais apavorante, a mais interessante... Eu sempre a colocava quando ia escrever - em uma época que eu escrevia coisas diversas como contos, crônicas, em meus delírios adolescentes de querer ser escritor...! :o)

Faz tempo, agora, que não ouço mais nada... Nem tenho mais toca-discos a uns bons 10 anos... Dá saudade só em pensar nas minhas trilhas, paradas numa caixa, ensacoladas para proteger da poeira e da ação do tempo... E mais ainda sendo trilhas de Jerry Goldsmith... o velho Goldy, como eu me referia a ele, que hoje, também, já virou estrela no firmamento...

Certos charmes e prazeres parece que não voltam mais mesmo...

B.


(esta imagem abaixo foi de uma homenagem que eu fiz, na época do falecimento do Maestro Goldsmith, em um FLOG que eu tinha...)

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Coisas, coisas, coisas...

Prepare-se para uma postagem "grande"...
Quem não gosta de ler, sugiro ir logo para o próximo site...! ;o)
Ontem fiz três coisas que me deixaram mais feliz.

COISA UM:

Uma foi "cortar o cabelo"...! Eu não sei como é com as outras pessoas, mas eu, chega um momento que o cabelo parece que começa a "atrapalhar"... Fica sem jeito, cresce demais, irrita. E o mais gozado é que ele parece que "muda" de um dia para o outro... De uma semana para a outra... De repente ele está num "tamanho ideal" e no outro dia ou dois dias depois BOING!, ele parece que "pira" e não funciona mais...!

Aí eu vou "resistindo" até não poder mais, até não aguentar mais, até ele crescer a quase o limite do grotesco (que é variável de pessoa a pessoa...) e então, corro para o meu velho barbeiro de sempre, de muitos e muitos anos e ele me pergunta sorridente, com aquela cara de felicidade em destruir mais uma "floresta de cabelos": "Vamo derrubá??" e eu aceno com um feliz "VAMO" enquanto folheio uma das sempre existentes revistas de mulheres nuas que se acumulam aos borbotões por lá...

Então, como um Sansão invertido, saio de lá mais leve, feliz, com OUTRA CARA...! E a vida parece recomeçar, agora com uma cara mais "limpa", um ar mais elegante, um jeito de "oh, baby, I'm so sexy"...!! Hehe!! :oD

Tá, nem tanto, mas melhora o meu astral...!
Taí. Tu vê... Cabelo. Coisa estranha, não?!?!


COISA DOIS:


Eu estava chegando em casa da barbearia, estaciono o carro, desço, ligo o alarme e escuto aquela voz sôfrega ao meu lado perto de mim, enquanto me dirijo rapidamente ao portão do prédio, carregando um par de grandes lâmpadas fluorescentes para a cozinha (que estava às escuras...): "Moço", ou "Tio", não lembro... "O senhor pode me ajudar?"

Era um sujeito até jovem, mas certamente castigado já pelas agruras da rua... Obviamente estava sujo e mais escuro ainda pela tênue luz da frente do prédio. Já era "de noitezinha"... Era um rapaz ainda jovem, por certo. Não sei precisar a idade, mas entre 18 e 20 e poucos. Branco. De boné... Usava um monte de camisas e roupas sobrepostas. e por cima uma jaqueta velha de algum tipo. Não lembro bem.

Minha primeira resposta foi a que todos ensinam por aqui a fazer com quem pede nas sinaleiras, nas ruas: dizer não. Aquela velha desculpa esfarrapada, "Não tenho nada agora...", "Tô sem trocado...", "Desta vez não tenho; na próxima eu te ajudo...", onde a gente a) quase sempre tem, sim, alguma coisa, b) geralmente se tem, sim, trocados, e c) normalmente se sabe que dificilmente vamos voltar a encontrar a criatura pedinte...

E ele continuou: "O senhor não me consegue aí alguma roupa, algum sapato velho pra mim...?"

Quando me pediu as roupas ou os sapatos, acho que deu um CLICK! diferente no meu cérebro... Enfim, o cara NÃO estava me pedindo dinheiro e nem mesmo comida (que é algo bem comum de fazerem e até normal de pessoas de rua pedirem...). Com aquele frio que estava, ele me pediu roupas ou um "calçado velho"... Foi quando olhei pra baixo e vi que o sujeito estava de bermudas - com aquele frio! - e além das pernas de fora, ainda estava de pés no chão...!

Putz... :o|

Olha que eu costumo ser reticente com os pedintes em geral (confesso, para meu martírio e execração pública...), até porque a miséria não se acaba com esmolas, mas com elas talvez se alimente a "indústria" dos pedintes... MAS... Ao olhar o sujeito, de pés no chão, com aquele frio...

Ele não me pediu dinheiro - fato que pesou a favor dele...! E foi bem "educado"... Me chamou de "senhor", não foi "prepotente" pelo fato de estar "na rua"... Tem gente que usa o fato da sua pobreza ou miséria pra atentar, pra afrontar ou pra causar medo...

Ele não. Foi singelo. Educado. Quase envergonhado.

E enquanto eu ia abrindo o portão de ferro eu pensei e disse: "Ok, eu vou ver se tenho um sapato lá em cima, pra te ajudar. Acho que tenho. Isso eu posso te conseguir. Segura aí um pouquinho que eu já vejo e te jogo da sacada"... Acho que negar uma ajuda a alguém que pede é mais comum do que a gente mesmo se dá conta. Já nos habituamos com isso, com pedintes. E com a própria vida, nossa, restrita, dentro dos nossos alcances e luxinhos. Mas ali, na minha frente, estava alguém que não tinha luxo algum. Estava desprovido de tudo, ate´de orgulho, talvez, mas não de humildade.

E o rapaz ficou falando que o calçado dele tinha sido roubado enquanto dormia... E que tinham tentado roubar também a caixa de engraxate que ele levava no ombro... Que ele teria tomado uma facada na mão, mas que não teria deixado levar sua caixa...

Eu olhei rapidamente pra mão erguida dele enquanto entrava... Não vi nada senão uma pequena cicatriz (ou seria uma sujeira) no centro da palma da mão... O portão se fechou enquanto eu dizia para ele se manter ali que eu veria o que poderia fazer...

Fechei a segunda porta, a de madeira, do prédio, pensando se ele se manteria ali ou se imaginaria que o que eu disse seria mais uma "lorota" das tantas que ele de certo ouve, promessas de roupas, calçados, trocados, comidas, sei lá, de pessoas que apenas querem "se livrar do problema"... e aí dizem qualquer coisa pra fugir logo do "inconveniente" da realidade... Não critico quem faz. Eu mesmo já fiz... Quem nunca fugiu de um problema? Ignorar as mazelas da sociedade. Nos sentimos impotentes ante tudo isso, acho eu.

Entrei em casa já comentando com a mãe o fato do rapaz que me pedira um calçado, uma roupa, ao que ela resmungou um "Ai meu Deus", típico de uma pessoa de 80 anos... E comentou algo sobre a infelicidade e a tristeza de tudo isso, que ela se entristece em ver na TV ou saber das dificuldades que as pessoas passam... A vida não é um mar de rosas, mãe...

Disse a ela que pensei que teria alguma coisa que pudesse dar pra ele. Eu realmente achava que tinha um sapato dos meus, que estava deixando de usar... Tanto que perguntei a ele, ainda no portão, que número ele calçava, se é que ele sabia, e ele disse que era 40 ou 41, mas que aceitava qualquer coisa... Claro, né? Pra quem não tem nada... Qualquer coisa é muito...!

Larguei as lâmpadas que carregava e fui ao meu quarto. Procurei os velhos "buzigas" (que era como meu pai se referia aos sapatos...) mas não achei nada... Começei a imaginar se já os teria dado, quando renovei meu "estoque" de sapatos a meses atrás. Até porque eu uso um sapato até quase ele "se dissolver" - quando gosto... Outros, que não gosto, vão ficando armazenados, para eventuais usos... Geralmente eu tenho aquele sapato "pra bater", como se diz. Pra gastar mesmo, no dia a dia.

Mas não achei os sapatos velhos... E fiquei triste de ter prometido algo para os pés do guri, e que não conseguiria cumprir... Então passei do sapato para outras vestes. Abri o armário e selecionei umas camisetas que eu já não usava mais... E eu tenho camisetas boas ainda de quase ou mais e 10 anos atrás!! Camisetas que, hoje, não uso ou porque saíram de "moda" ou porque simplesmente não me servem mais... Encolheram (uma possibilidade)... Ou eu engordei (um fato...).

Selecionei uma camiseta pólo, cor de Fanta uva, que dificilmente me serviria ou eu usaria novamente, uma camiseta normal, de manga curta, e uma outra de manga comprida - afinal estava frio... Separei também uma cueca já mais velha, mas perfeitamente usável (será que esse pessoal de rua usa cuecas?!), e dois pares de meias... Se não consegui o calçado, ao menos as meias... Vai que ele consegue o sapato com outro alguém, aí já tem as meias! E por fim separei uma calça, jeans, que usei até a semana passada mas que resolveu, como muitas das minhas calças, a puir no mio das pernas, ficando com um rasgo que me impediria de usá-la, mas que certamente para quem estava de bermudas, naquele frio, seria uma mão na roda...

Buenas, munido de tudo isso, que nem é muito, ensacolei tudo e resolvi que ele ganharia mais uma jaqueta de jeans, que eu adorava mas que, infelizmente, não me fechava mais na barriga... Ah, essa minha maldita barriga...!! Peguei tudo e desci até o portão, ao invés de impessoalmente jogar tudo nas sacolas pelas sacada do meu apartamento...

Abri o portão e ele veio, ávido, até onde eu estava... Pedi para ele segurar uma das sacolas e tirei a jaqueta jeans de dentro... Mostrei a calça no fundo e ainda vesti a jaqueta em mim, pra ele ver que era boa, nova até (ou ao menos bem conservada) e que não me fechava na barriga... Ele ainda foi educado, sorrindo e dizendo "Ah, o senhor tem o corpo grande", ao que eu respondi jocosamente "Que nada, eu sou é gordo mesmo"...!

Mostrei a outra sacola com as peças e ele agradeceu. Falei que não conseguira o sapato que ele me pedira, mas que, ao invés, tinha conseguido outras coisas para ele. Ele sorriu timidamente e falou que tava bom assim... Eu disse que ele teria que cuidar agora, pra não roubarem as 'novas' coisas dele e perguntei onde ele morava - já pensando se não teria sido uma pergunta meio besta...

Ele disse que morava na rua, que estava morando a dois meses na rua, "por aí"... Eu me senti meio estranho, na porta do meu prédio, com todo o conforto, e conversando com alguém que sequer tem ONDE morar, dormir... Então disse a ele para procurar ajuda em albergues, em instituições que ajudam, coisa e tal, e ele disse que já teria ido nas instituições de ajuda, cidadania, etc, mas que muitas vezes nem eles têm o que fazer e que o haviam mandado embora...

Que situação... Eu só pude dizer que imaginava a situação dele... Não sei se imagino. Sequer sei se "entendo"... Nem sei, na verdade, se quero imaginar, entender ou compreender, porque deve ser doloroso demais - e eu sei que, a bem da verdade, ninguém está livre disso, de uma situação assim...

Enfim ele disse que não teria onde guardar as roupas mas que, se fosse o caso, vestiria todas, umas por cima das outras, para que ninguém as pegasse...

Do sapato, objeto motriz de todo esse encontro, lamentei e desejei que ele encontrasse alguém, outra "boa alma" que o ajudasse, pois ele tinha sido educado comigo, e não me pedido dinheiro... E que se ele agisse assim, outra pessoa iria lhe ajudar, com certeza. Disse para ele continuar assim, que ele conseguiria. E desejei-lhe sorte, que era o que, naquele momento, poderia fazer ainda. E ele se foi, agradecendo, de pés no chão, no frio da noite de Porto Alegre...

Apesar da tristeza desta imagem final, me senti bem, com a pouca ajuda que prestei, ao jovem que conseguiu ganhar minha atenção. Me senti feliz, esperando que ele fizesse bom uso das roupas que um dia foram minhas. Acho que ele levou um pouco de mim com ele. Da minha energia, talvez, se é que os objetos podem acumular a energia da gente... E se isso é bom um mal, já é outra história... Mas esperei que ele fizesse bom uso de tudo. Era só o que eu podia fazer...

COISA TRÊS:

Recebi uma indicação e peguei um trabalho de tradução. Umas oito folhas de tradução de Inglês.

Dei meu preço. Foi aceito. Peguei...! Coisa boa. Trabalhinho honesto... din-din no bolso em breve. Pouco... mas já garante a "festa" do fim de semana...! ;o)

Vai dar trabalho, é correria (para daqui a 3 ou 4 dias) mas o que, na vida, que não é correria...?!? Um material difícil, de biologia, psicologia, esquiziofrenia... Coisa "leve", hehehe...! :oD

O que importa é que fechou o dia com as outras coisas boas, me dando uma nova pilha, para me sentir bem...

* * *

Coisas, coisas, coisas...
A vida da gente é cheia de coisas diferentes, estranhas, enaltecedoras, impulsionantes...
As vezes temos que dar margem a ver a beleza das pequenas coisas e até mesmo nos abrirmos para elas...

B.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Dossiê a meu respeito...


Incrível...! Achei publicado na web!! Um perigo! Tudo sobre um sagitariano, como eu!!
Olha só:

"Ele costuma dizer o que pensa sem ter um mínimo tato com as palavras. Porém, os amigos saberão que não faz por mal, mas por pura ingenuidade.

Ele é do tipo que chega num amigo e diz com a maior sinceridade: "Como você pode parecer tão jovem quando é tão velho?" Normalmente ele faz isto na frente de um monte de gente, e quando o amigo se prepara para apertar seu pescoço ele consegue se sair com uma melhor do tipo: "Mas não se preocupe, pois as pessoas que chegam a sua idade com este corpo, demoram para morrer!"

Ele vai dizer tudo isto com a maior sinceridade e com um sorriso enorme nos lábios. Mesmo não conseguindo entender como alguém pode ser tão indiscreto, pode apostar que no fundo o sagitariano ainda pensa que esta fazendo um elogio ao citar a idade do amigo!

Não adianta ficar nervoso ou irritado com as gafes que o sagitariano comete por não costumar refletir antes de dar uma opinião!
Ele não tem malícia e suas observações parte do fundo de sua alma inocente.

Normalmente ele costuma ser agitado do tipo que adora lugares lotados, bagunça e muita festa. Adora falar e jamais se prende diante de uma boa discussão com os amigos ou com estranhos.

Também é um idealista amável, quase sempre de bom humor e muito inteligente! Por outro lado adora a liberdade, detesta pessoas controladoras, não suportam que critiquem sua maneira de agir e podem partir de uma hora para outra se sentir que algo está faltando em sua vida.

O sagitariano não analisa um relacionamento através das pessoas, mas sim, através do que sente vivendo uma situação.

O sagitário costuma ser do tipo que adora relacionamentos casuais, que não se prende a uma pessoa por muito tempo e some sem dizer adeus!
Porém ele não é do tipo que dá falsas esperanças, e quando for embora você não poderá dizer que ele te iludiu.

E esta mania de encarar os relacionamentos sem muito envolvimento não é por maldade. Ele nunca mente com relação ao que sente a uma mulher e pode ser capaz de dizer que está com você apenas por causa do sexo, sem um mínimo de constrangimento! E isto não é maldade, é sinceridade!

Quando ele resolve ser sarcástico pode tirar qualquer um do sério.

Esta é a maneira que o sagitário usa para atacar as pessoas, fazendo com que percam as estribeiras e partam para a agressão. Quando mais sorridente e ferino ele estiver, mais nervoso estará. Não se iluda com o ar calmo e tranqüilo dele. Ao finalizar sua sessão de sarcasmo, ele estará pronto para encarar o que vier pela frente (mesmo que apanhe)!

Ou ele é um péssimo mentiroso, do tipo que odeia mentir e acaba se entregando logo no começo, ou é um ótimo mentiroso! Neste caso ele terá o poder de mentir e ainda fazer com que você fique envergonhada de ter duvidado de sua palavra.

Ele costuma ser muito otimista e ter um fé inabalável em tudo aquilo que acredita. E quando resolvem criar ou apostar em algo, seu espírito infantil e sua capacidade de lidar com as situações servirão como munição para o sucesso. Existem alguns sagitarianos pessimistas, mas são poucos. Estes costumam fracassar em tudo que fazem, não se parecendo em nada com o típico sagitariano. Mesmo que ele viva em uma casa modesta, esta casa será alegre e sempre cheia de amigos que o adorarão. E para ele, o que importa é a felicidade, independente de onde esteja.

Ele costuma ser bem displicente com relação ao romance e o amor. Se for um típico sagitariano e lhe dizer "eu te amo" pode ter certeza de que acaba de ouvir algo muito raro. Não que ele não possa amar, mas costumam demonstrar carinhos através de outras formas como presentes e evitam falar muito em amor. Muitas mulheres reclamam de seus parceiros de sagitário, dizendo que nunca ouviram nada de romântico, dito por eles.

É mais fácil ouvi-lo dizer que te ama depois que você terminou o relacionamento, do que durante o tempo em que estiveram juntos. Aí você vai perguntar intrigada porque ele não disse antes que te amava? E a resposta será bem típica de um sagitariano:
"Se eu soubesse que isto significava tanto para você, já teria gravado uma fita para me ouvir, quando estivesse carente!"

Ao ouvir este tipo de resposta não tente quebrar um vaso em sua cabeça. Para ele, estar com você já deveria ser prova suficiente de que ele te ama!

Habitue-se a enfrentar sua franqueza e seu modo prático de encarar as emoções, e a vida será bem melhor entre vocês. O sagitário gosta que confiem nele e detesta ser cobrado por algo que não está acostumado como dizer palavras românticas. O amor deste homem não está nas palavras mas em cada sorriso que dá ao seu lado. As palavras doces não são seu forte. Apesar de ser um sonhador, de ser uma eterna criança, este homem pode ser muito lógico e pratico.

Ele vai te magoar muitas vezes com sua sinceridade, mas por outro lado vai faze-la sentir-se viva e radiante ao lado dele. Quando ele te beijar ou abraçar, será com todo carinho e se sentirá mulher mais feliz do mundo!"


Buenas... Taí o tal "dossiê", meio muito romantizado, ou pendendo para um lado bastante "amoroso", talvez, mas... Bem verdadeiro e próximo da realidade, diga-se de passagem... Eu acho incrível como essas coisas de signos e análises, dão certo... Como não acreditar na astrologia, se está tudo tão certo?!? Impossível...! Isso aí em cima... sou eu! Escrito e escarrado!
Que coisa!! :o\

B.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Dig it out 2 - a repensagem...!!

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Extração... Extração... Extração...

Para cavar algo bom é preciso de uma dose extra de ação...! ;o)
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B.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Dig it out!

.
Extração... Extração... Extração...

Preciso de uma dose extra de ação para cavar algo bom.
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Muito a dizer sobre nada...

quem escreve escreve por vontade de escrever?
por compulsão a enxergar as palavras?
por necessidade de gritar sem berrar?
por ter muito mais na cabeça, que tem que sair pela ponta dos dedos??

e o que se faz quando não se sabe fazer algo mas se sabe dizer?
ou quando não se sabe dizer algo que não se sabe fazer?
e ainda quando se sabe dizer mas não fazer?

saber...
dizer...
fazer...
escrever...
pensar...

formas de expressão do pensamento humano.

ta... que novidade. falei o óbvio. grande coisa.
mas as vezes o óbvio também precisa ser dito.
falado... escrito... pensado... divulgado...

não que se precise ter algo a dizer, para dizer.
as vezes fala mais quem não fala nada.
e eu sempre tenho, eu acho, algo a dizer.
será que não tenho nada a dizer, tendo??
será que devo me calar?

será...?

B.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Nem tudo que se vê é o que é. Nem tudo que se reclama é o que acontece...

Olha como a natureza é...!
Que coisa mais linda por um lado...



Mas quando chegamos ao "Humanos"...
A concepção fala por si só...

Melhor nem comentar...

Já que se falo o que penso sou "catalogado" como "A" criatura mais errada do mundo, rsrsr......

Que bom que o mundo e as pessoas são "justas né"?? Tudo é dividido. A decisões, as férias, as coisas importantes... Tudo. Ainda bem que eu "faço parte"...

E que bom que eu não me preocupo mais com isso.

B.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

To see... Or not to see... That is the question...!


Recebi uma mensagem, no meu perfil do Orkut, reclamando de uma nova função implementada a pouco tempo, que mostra as atualizações dos perfis dos amigos, e pedindo para que todos desabilitem esta função, visto que isto estaria "atrapalhando", entre outras coisas, a viaualização dos "aniversariantes" (também mostrados na página inicial do Orkut).

Achei extremamente deselegante este "pedido"...!

Nós temos tantos amigos por lá, amigos de verdade, amigos de infância, amigos "de ocasião", amigos "desconhecidos", amigos "nem-tão-amigos"... mas, enfim, são pessoas que estão em nossa "rede", que entraram em algum momento em nossas vidas e que com o passar do tempo , da ausência de contato, muitas vezes até nos "esquecemos" delas, no nosso dia-a-dia... Esquecemos de onde são, de onde vieram ou o que andam fazendo - isso se não acabarmos esquecendo "totalmente" de quem são ou de onde vieram...!

As pessoas se transformam em "números", em "figurinhas estáticas" na "janelinha" de "Amigos" a cada vez que entramos no nosso perfil.

Eu já vejo de forma diferente... A atualização de perfis é mais uma forma de nos comunicarmos com as pessoas que "aparentemente" chamamos de amigos! Para mim, é mais uma forma de comunicação, de manter contato e de vermos que nossos amigos EXISTEM, que vivem, que escrevem, mudam seu perfil, colocam novas fotos, etc. E vejo que isto pode ser uma lembrança, um gatilho, um incentivador para um contato, a uma visita e até um recado de amizade, de carinho, de saudade!

E se aquela função do Orkut inicialmente atrapalha a visualização dos "aniversariantes do dia" ou qualquer coisa... bem, é bem mais fácil desabilitar a amostragem desta opção nas configurações e se esquecer que as pessoas, os "amigos" mostrados na janela de cada um estão "vivos" e mudam seus perfis, escrevem, acrescentam fotos, tiram, enfim...!

EU, particularmente, não farei isso...! Quero continuar vendo a movimentação de meus amigos VIVOS...! Isto é vida...! E me fará ver e lembrar de cada um que deixar esta opção habilitada e, quem sabe, até me deixar curioso o bastante para ir visitá-los eventualmente...! ;o)

Se as pessoas não quiserem ME ver, ver as modificações que eventualmente farei em MEU perfil, é bem simples: é só desabilitar a visualização desta função...! Ou me deletar de seus amigos, em última instância...!

Buenas... é o que eu, modestamente, acho...!

Buzz

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

VERGONHA...!


Que barbaridade...!

O que estão fazendo com nosso país?! É lama em cima de lama...!!

Como o Presidente Lula (em quem eu votei, confesso - mas o Luis Fernando Veríssimo também votou!!!) costuma dizer, "nunca, na história deste país..." se viveu uma situação assim, ou "se viveram situações assim" porque são fatos em cima de fatos em cima de OUTROS fatos, cada um pior que o outro e todo mundo se safando...!

Tá, "todo mundo" não, sempre tem um "Delúbio", um "Macalão", um "Marcos Valério" - peixes menores - que poderão ser ou acabar sendo punidos, de uma forma ou outra, como, em parte, já estão, visto que forma denunciados, acabam ficando com algumas (algumas...) restrições, etc e tal...

Infelizmente, em pleno Setembro, mês da Pátria, acabamos tendo que dar de cara com isso... é uma VERGONHA...! Mas é a realidade. Infelizmente só tem UM poder no país: o poder do dinheiro, da grana, da corrupção. E isso existe porque todo mundo sabe que o povo é fraco! Quem manda, então, é quem pode e quem pode é quem tem dinheiro. Ponto final.


E o que cabe a nós, povo...?!? Ora...! Revolta! Indignação! Temos o poder de sermos muitos, apesar do poder da Polícia, do Exército, de tudo que é geralmente distorcido para "defender o país" e acaba sendo um instrumento também corruptível de defasa dos corruptos, dos políticos dos mantenedores da situação...!!

Sim, somos carneiros! Temos medo! O Brasil viveu ANOS de ditadura! Gente morrendo, torturas, desaparecimentos...! Aqui, hoje, ninguém quer se envolver! Vivemos os anos do MEDO, hoje...! Somos boizinhos no matadouro, pastando, dormindo, bebendo, vivendo e esperando o dia da pancada final....!!!

Que triste isso...! Não temos mais CULTURA de sermos os donos do país, porque o país foi vendido aos poderosos!! Aliás, nem vendido foi; ele foi TOMADO, simplesmente!! E a gente que se dane!!

Qual será o fim que nos aguarda.....?!?
Continuarmos nessa passividade? Algo mudará...?!

Não percamos os próximos e entendiantes capítulos da "emocionante" novela...

República de Bananas... :oP


Entremeios, eu recomendo este link: http://acorda.brasil.sa.com/

Buzz



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sábado, 8 de setembro de 2007

"Creep"... ou... "Tem certas vezes que a gente não se encaixa..."

Artista (Banda): Radiohead

"When you were before, couldn't look in your eye
You're just like an angel, your skin makes me cry
You float like a feather
In a beautiful world
I wish I was special
You're so fucking special

But I'm a creep, I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here

I don't care if it hurts, I wanna have control
I want a perfect body, I want a perfect soul
I want you to notice, when I'm not around
You're so fucking special
I wish I was special

But I'm a creep, I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here, ohhh ohhhh

She's running out the door...
She's running out, she's run, run, run, run....run....

Whatever makes you happy
Whatever you want
You're so fucking special
I wish I was special
But I'm a creep, I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here
I don't belong here"

Por aí... "I don't belong here..." as vezes a gente apenas parece "não pertencer" ao momento que se vive, ou ao que se viveu... Ou, pior ainda, ao que se deixou de viver, sem saber se viveria, se tivesse dado a chance do momento eclodir... Complicado? Nem tanto... A vida é bem pior.

Mas essa letra, essa música, diz muito... Muito do que se quer e não se pode... Muito do que se acha do que é o resto, alguém que importa... e que está alem do tocável... E tudo que se gostaria é "ser especial"... E "pertencer", talvez, a algo especial...


Publiquei isso aqui a muito tempo atrás...

Nunca pareceu tão atual...
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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Hehe, essa eu gostei...!


"Orgasmo... é um espirro sexual...!!"

-- Warren Beatty

Fantástica definição dele, explicando "o que é orgasmo", para a pergunta de sua filha de 6 anos...!!

... e dá licença que tô saindo pra comprar " rapé ", hehe...!! ;oD
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quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Nunca é bom deixar de esquecer...

Carpe diem... Carpe Omnium...
Aproveite o dia... Aproveite tudo...

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Das agruras de ser pai...

Já disseram que "ser mãe é padecer no paraíso"...

Eu, particularmente, como "pai solteiro" e "separado" - em alguma instância (ou todas, sei lá...) - acho, em contrapartida que ser pai e nesta condição minha sim, é que é "padecer" e possivelmente (certamente?) não em um "paraíso", mas eu um possível "inferno" de incertezas que só a certeza de não poder participar, de não poder "me meter" e de não ter "voto ativo" nas resoluções que dizem respeito à educação e dia-a-dia de minha filha (no caso), me garantem...!

Nisso eu digo (e expresso a MINHA opinião - o propósito deste blog) que existem pessoas que são talhadas à maternidade e paternidade. Outras talvez não.

Simples assim? Yep! Simples assim.

Assim como existem pais (homens) que, uma vezes separados, não valem um ovo dos dois que possivelmente guardam no saquinho lá de baixo; existem mães que possivelmente, apesar de terem querido, desejado, requerido - por vezes até exigido! -, jamais poderiam obter e dar conta da maternidade. Ao menos não ao longo do tempo...

Criar uma criança não é bolinho. Eu, mesmo "de mais longe", sei, porque mesmo não estando diariamente com minha cria, tento sempre (e por sempre leia-se "todo-o-dia") manter um contato (via telefone! e fazer deste momento uma extensão do carinho e da educação. Sem falar nos (míseros, diga-se de passagem) fins-de-semana (quinzenais) que a "Justiça" - aspas intencionais... - me garantem...

Pior, é ter que ouvir coisas que não se concorda, que não se gosta, onde quase sempre qualquer opinião vinda do pai é rejeitada e tida como errada - mesmo quando este poderia estar certo ou, ao menos, ser uma opção diferente e VÁLIDA, também... Ver a própria filha (uma menina de 11 anos, quase pré-adolescente) ser enfática em discordar do pai - de certo imitando o comportamento que ela observa de seu dia-a-dia, não é nada agradável... E o mais controverso é ainda ser eventualmente chamado como fonte de socorro, para resolver algumas pendengas DE LÁ, por ser, justamente O PAI... oh, o pai...!

Ah, mas na hora do aperto, de brigas, gritarias e choros, o pai sempre serve. E mesmo assim sempre rola um "desliga logo este telefone de uma vez por todas..." como se ouve de longe, pelo aparelho, MESMO QUANDO estamos nos empenhando AO MÁXIMO no papel de pai "VIRUAL" (via telefone) para resolver brigas, acalmar o choro infantil decepcionado da criança e talvez diminuir as dores de cabeça da outra parte.

Eu devo ser um cu de cachorro mesmo, como se diz... A maioria já teria desistido, mandado as favas, sumido, abandonado o barco, o cacete. Mas eu não. Eu sigo. Eu continuo. Sou persistente. Durão e cabeçudo. Este sou eu. E sou pai... Aliás um Pai, com "P" maiúsculo.... ou "paiúsculo" talvez eu deveria dizer, criando uma palavrinha que inexiste...

Eu sou aquele cara que pensa demais na filha. Eu sou aquele cara que pensa em tudo, devido a tantos exemplos e notícias ruins que se vê por aí, todos os dias nos jornais e na TV. Eu sou aquele pai que se preocupa em COMO a filha vai para o colégio, nestes tempos de pedófilos e assaltos a ônibus. O mesmo pais que se preocupa com uma menina de 11 anos indo sozinha pra escola aos sábados, de manhã cedo, sozinha, de ônibus de linha (quando não é dia de semana e é fora do esquema do Transporte Escolar que a vó ajuda a pagar para ela ir segura pro colégio todo dia) e que se preocupa com a volta pra casa desta mesma menina, às 8 e meia da noite, depois da "aula de handebol"... Eu devo ser o mesmo pai que tem que aceitar que HOJE, ano de 2007, é "normal" algumas pessoas achar que uma criança de 11 anos pode (e deve) andar e se virar sozinha na rua a esta hora, mesmo que seja de tele-táxi, mesmo que seja "sempre com o mesmo táxi" ou que seja com uma mesma companhia de tele-táxis... SOZINHA, sem um RESPONSÁVEL junto, quem assumiria a culpa por alguma fatalidade, algum imprevisto...?!?

Eu juro que não gostaria de ver um dia acontecer algo pra poder dizer "Eu avisei"... Prefiro ser um pouco mais cuidadoso e ser taxado de "paranóico" em algumas coisas básicas, do que ser o "porraloca" e não estar nem aí para nada...

Eu devo ser um molóide mesmo. Ou simplesmente estou errado. Ou estou certo, mas impotente... Sei lá... De certo devo ser um maluco abobado e nem sei, já que estamos no século 21 e que isso deve ser perfeitamente normal...! :oP

Deus, que confusão!!
Jamais pensei que ser pai traria tanto sofrimento e preocupação!
Quero vir uma beterraba na próxima encarnação!

(*) Nota pessoal de algum tempo depois:
- E tudo isso em cima é a PURA VERDADE - por mais que uns e outros por aí atentem contra a verdade, tentando me fazer parecer errado ou mentiroso... É "fácil" classificar alguém que está de longe, que não tem DIREITO a participar, que é tolido em todas as suas opiniões, que não convive o dia inteiro, que não tem como MOLDAR uma criança ao seu bel prazer, que não tem como incutir suas opiniões diárias na cabeçinha de alguém com "opiniões pessoais" e "versões de histórias" pessoais e de dúbia verdade - ou no mínimo extremamente parciais - acerca de um passado mútuo... Aliás, falar pra uma criança sobre as "diferenças" (por assim dizer) que se vivia ENTRE CASAL (intimidades, brigas, qqr coisa) isso sim é que é BAIXO...

As MINHAS opiniões, são MINHAS opiniões. E é como qualquer coisa pessoal. Eu tenho as minhas. Outras pessoas têm as suas... Cada um que cuide do seu rabo. Eu, ao menos, não fico enchendo a cabeçinha de ninguém com histórias absurdas e mentirosas sobre minha convivência com quem quer que seja, muito menos pra me fazer de "santinha", de "sempre certa", enquanto "o outro" é só feito de "erros"... :oP

E finalizando. Este blog é MEU, para minhas considerações pessoais acerca de qualquer coisa que EU queira... Não é (ou não deveria ser) para ser monitorado ou vigiado por qualquer pessoa que não goste de mim, que não me aceite como pessoa livre e dona de minhas opiniões e que não se sinta bem com o que eu escrevo e que tenha opiniões contrárias. Cada um tem direito à sua opinião e livre expressão. Então, que vão cuidar dos seus umbigos antes de vir aqui dar "moral de cuecas" (ou mesmo "de calcinhas"...)!

Primeiro pensem em "TUDO" que é BOM, que vocês fazem, do que de "BOM"vocês proporcionam e o quão "JUSTOS" são, para depois, BEM DEPOIS, poderem criticar minhas opiniões...

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

"Sou fanático pela vida, o que justifica plenamente meus excessos."


Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.

Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Buzz
- apropriando-se desavergonhadamente do mestre

-- Oscar Wilde
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Um pouco mais de Oscar Wilde, em outro post meu, aqui.

sábado, 1 de setembro de 2007

A Verdade ...


Dizem que a Verdade tem "dois lados"... Mentira...!
A verdade NUNCA tem dois lados...! Ao menos não APENAS...

A Verdade tem muitos, muitos lados. Ela é multi-facetada. Lembra daquele outro dito que é "a beleza está nos olhos de quem vê"? Pois a Verdade é meio assim; ela está nos olhos de quem vê, nos ouvidos de quem ouve, nas narinas de quem inala, na derme de quem é tocado, enfim, na mente de qualquer um que absorva-a de alguma forma, e analíse-a, segundo seus parâmetros, seus conceitos, seus pontos de vista, suas capacidades intelectuais da análise, de avaliação, de interpretação, etc, etc, etc, ad infinitum...

Assim, entre a verdade (esta em itálico mesmo, aquela verdadezinha que as vezes nem se tem certeza que é mas que se divulga que é, porque é o mais fácil e simples de deglutir, talvez), a Verdade (esta sim, mais embasada, com um "V" maíusculo, simbolizando uma Verdade mais clara, mais objetiva, mais "pé no chão e mais cristalina) e a VERDADE (a "Grande Verdade" suprema, esta sim, composta de multi-lados, de "N" espectros, de muitas ramificações, como a vida real e que, modestamente, na minha opinião acho que inexiste enquanto forma de divulgação...) existe um longo e tortuoso caminho, cheio de falhas, de micro e macro interpretações, de tropeços, enganos, desvios, enfim, um "verdadeiro" (entre aspas, claro) caminho tortuoso...!

Para se chegar à verdade (qualquer uma delas condicionemo-nos a chamar apenas de "verdade" - sem aspas) é preciso pensar muito e ter, no mínimo uma capacidade de análise aprofundada. Nada de ver apenas na superfície... É como um lodo (ou um "gel", pra quem tiver nojinho, rsrs!) que não é totalmente opaco nem totalmente translúcido... É preciso meter a mão, escavar, se enfiar dentro, para sentir o que existe além da superfície...

Particularmente, sempre tento ver além do que está nas fachadas de tudo. Até porque, na verdade (olha ela aí!!), tudo é muito fachada... Tudo e todos, porque não dizer. Ninguém é totalmente sincero, porque o mundo não e sincero - nem muito menos justo, senão não seria mundo; seria o Céu, o Paraíso, qualquer coisa idílica e utópica que inexiste, tamanha a perfeição de tudo que seria...

Mas infelizmente vejo também que existe, além da opacidade superficial do "gel" da verdade (ela de novo...) uma inexpressividade muito grande da grande maioria em se preocupar com a além das aparências e do "supostamente verdade" - esta sim, uma faceta bem real da verdade, tida com fiel e pintada com várias camadas de laca, pra parecer talvez mais fiel do que possivelmente seria...

No fim das contas, das verdades possíveis ( a verdade, a Verdade e a VERDADE), geralmente não se passa da primeira opção, aquela em itálico, que é a camada mais superficial... Afinal, as pessoas, todo mundo, tem vida, trabalho, filhos, estudo, sei lá, e pra que vão se preocupar com as verdades em tantos níveis...?!? Tipo, é só ler o jornal - UM JORNAL - que, pronto, se tem a "verdade" - mesmo que seja esta, a entre aspas, por ter apenas um lado da multi-facetada soma total... É como dizia o Alfred Newman (aquele carinha sem dente da revista MAD): "Quem, eu me preocupar...?" Este era o lema dele... E de muita gente, mundo afora por aí.

O que eu acho, pra finalizar, é que, obviamente, cada um tem direito à SUA verdade - o que é inerentemente, um direito inalienável de cada um... E como o Ser Humano é um ser comunicativo, isso é passado adiante, as vezes somado a outros fragmentos, outros ângulos, as vezes corretos, as vezes nem tanto, e que, por fim, forma aquela camada de laca que falei antes... mas a VERDADE vai bem além disso... E talvez seja tão complexa, tão cheia de detalhes, como uma grande teia de aranha, que a maioria decline de buscá-la porque seria verdadeiramente (de novo!) trabalhoso - e por vezes, certamente, um processo doloroso, sofrível, nada agradável.

O tempo é um inimigo que nos rodeia... Ele nos prende, nos impele, nos lança á frente ou nos faz recuar. Dizem que ele é amigo da verdade (módulo simples ativado de novo), mas nem sempre eles se encontram e andam juntos... Cada um tem agendas diferentes... Mas as vezes eles se encontram e algumas coisas "aparecem" ou enfim...

A verdade é que entre a verdade, a Verdade e a VERDADE eu também só estou levantando uma pequena camada do que pode realmente ser tudo isso e talvez esteja só versando sobre
a verdade, e não sobre a Verdade e a VERDADE , como, na verdade, eu gostaria... Se tive êxito ou não, não sei... Talvez quando o Tempo der uma passada por aqui, numa dessas encruzilhadas da Vida, isso possa ser analisado de forma a saber se estou inevitavelmente mais perto... ou mais longe do que pretendi...