quinta-feira, 31 de março de 2011

La barca...

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Buzz
(MSC)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Bene Gesserit Litany against fear



I must not fear.
Fear is the mind-killer.
Fear is the little-death that brings total obliteration.
I will face my fear.
I will permit it to pass over me and through me.
And when it has gone past I will turn the inner eye to see its path.
Where the fear has gone there will be nothing.
Only I will remain.
_________________________________
from 1965 novel Dune by Frank Herbert
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Buzz
(MSC)

O barco...


Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.

Remar.
Re-amar.
Amar.

Caio Fernando de Abreu
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Buzz
(MSC)

terça-feira, 29 de março de 2011

Vou te levar, pra onde eu for...


Pensar em tudo que se passou,
Que se pôde sonhar e não realizou
A vida tentando escapar,
Mas não por agora

Ao mesmo tempo tanta coisa se amou,
Se refez, se perdeu, se conquistou,
Retratos estampados do nosso amor,
Em preto e branco, pregados na parede,

Revelando pra sempre a gente,
Nosso orgulho um do outro,
Olhando pra lente como quem dissesse
"não queremos mais nada nesse mundo"

E que me lembrasse a cada instante
Que valeu a pena cada lance,
E que valerá, tenha certeza, pra toda a vida

Vou levar, vou te levar,
Pra onde for, vou te levar
Vou levar, vou te levar,
Pra onde for, vou te levar

Pensar em tudo que se passou,
Que se pôde sonhar e não realizou
A vida tentando escapar,
Mas não por agora

Ao mesmo tempo tanta coisa se amou,
Se refez, se perdeu, se conquistou,
Retratos estampados do nosso amor,
Em preto e branco, pregados na parede,

Revelando pra sempre a gente,
Nosso orgulho um do outro,
Olhando pra lente como quem dissesse
"não queremos mais nada nesse mundo"

E que me lembrasse a cada instante
Que valeu a pena cada lance,
E que valerá, tenha certeza, pra toda a vida

Vou levar, vou te levar,
Pra onde for, vou te levar
Vou levar, vou te levar,
Pra onde for, vou te levar.

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Buzz
(MSC)

Mais do que Imaginei...

 

Quis enganar meu coração
Mas foi em vão, a verdade vem e não dá
E eu só penso em te encontrar

Eu quero o teu amor

Se eu disser que perdi a direção
Se eu disser que machuquei meu coração
Quando eu disse não
Tudo que eu vejo só lembra você
E é impossível te esquecer

Por isso, vem amor

De tudo que vivi você foi mais
Do que eu imaginei ser capaz

Se eu tiver todo o teu calor outra vez aqui
Olhe bem para os meus olhos
Pra sentir, quanto eu sofri

Hoje eu sei que preciso de você
E não dá pra imaginar te perder

Eu amo o teu amor

De tudo que vivi você foi mais
Do que eu imaginei ser capaz
.
Buzz
(MSC)

domingo, 27 de março de 2011

Babe... It's Ok...!



Well I wondered around after hours of words
And I waited in vain here for weeks
The ghost of the girlfriend that's here in my room
I still smell her perfume in my sheets

But that’s not her in my bed
No she’s out on the town

And I don’t want anyone to see
There’s a tattoo of my name on her body but honestly
The man holding her hand isn't me

Oh honey how could you regret me
When you can't even forget me


Babe it’s ok!
To say that you love me

I think of you, still think of you...
Oh, it's ok!
To say that you love me,
I think of you, still thinking of you...


I thought that once you had one you had every woman

Until I lost this legendary woman {SHIT!}
Now I’m sure

That they don’t make’em like her anymore

So please baby, please lover
Let’s find a way to forgive each other
I gotton around ever since you've been gone
But without you I’m still alone

Oh how could you regret me
When you know you can't forget me


But it’s ok!

To say that you love me
I think of you, still think of you
Oh, it’s ok!
To say that you love me,

I think of you, still thinking of you

I make mistakes I’m only human

And I am not ashame to say
That you are THE ONE !

Babe, it’s ok!

To say that you love me,
I think of you, still think of you

Babe, it’s ok!
To say that you love me

I think of you, still think of you
It’s okay, say that you love me, yeah..!
Ohhhhhhhhwwwwww....
Say you love me... ;o)
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Buzz
(MSC)

sábado, 26 de março de 2011

E EU TE AMEI UM DIA...

Eu eu te amei um dia... E achei que seria para sempre...

Contigo conheci o melhor e o pior da vida... Vivi um Grande AMOR... a maior paixão... e vivi a pior das dores... A dor da perda, a dor da rejeição, a dor do descrédito...

Contigo descobri e aprendi a AMAR, porque amei pela primeira vez, com certeza, em minha vida... Tudo que veio antes foi um prefácio para um sentimento de verdade, que, hoje sei, pode realmente ser SUBLIME...!! Eu era o "teu ursão"... e tu eras a "minha ninfa"...!


"O ursão e a nin..."
 
E eu te amei... E te descobri... E me apaixonei... Te AMEI tanto que até coloquei erroneamente em ti, por tu existir, por eu te ter, uma grande parte de "responsabilidade" por MINHA felicidade, por uma mudança que na verdade só poderia ser de MINHA mesmo... E não tua... Achei que poderia ser e serías um "gatilho", onde eu mudaria e conseguiria TUDO a partir do momento que tinha meu amor e que nos amávamos...! Errei nisso... Mas quem não erra?

Contigo descobri (ou redescobri) o grande prazer da vida a dois... Vi que eu não estava assim tão "traumatizado", que pensava que NUNCA iria querer casar de novo...! E te convidei pra CASAR comigo, pra viver comigo, pq eu apostava no nosso amor, no meu sentimento, naquela paixão, e sentia tua recíproca... Se não sentisse, jamais iria tão longe...! E assim te trouxe para morar comigo, compartilhar minha casa, minha família mais imediata, minha mãe e minha filha...!!

Reaprendi que CASAR é bom, quando se ama, quando se está apaixonado, quando se tem carinho, olhar, pele, química, desejo, tesão...! Pra nós, mudei minha caminha de solteiro para uma de casal (a "nossa" cama), para deixarmos de dormir no meu colchão de solteiro, no chão, onde, mesmo assim, tivemos longas noites de amor e paixão ardente...!

Começamos a MONTAR nossa vida juntos...! E foi tão boa a vida que tivemos, cada coisa conquistada, nossa intimidade, nossos mimos, nossos carinhos... Ah, as nossas coisas...

Os "bom dia, môre" a cada acordar... nossos olhares... Os cafés, cheios de detalhos só nossos, risos, beijos... Os pãezinhos com patê de ervas finas e requeijão... Teus lambuzos, tuas coisas "estabanadas"... Meus "guardanapos, guardanapos, guardanapos"... Tudo era detalhe para brincarmos, rimos, pegarmos no pé um do outro... Tão bom...! E tínhamos nosso sonho de um cantinho só pra nós... Um futuro...Como o que um dia te desenhei, justamente num guardanapo, em um barzinho qualquer, repleto de sorrisos e beijos...

"A vida é aquilo que a gente imagina!"

Até as brigas, tuas "vestições de calça", onde sempre lutei para te segurar, nos momentos mais enciumados e "irados", e consegui "domar" essa ferinha que tens dentro de ti...!! Te fazendo ver que nosso AMOR valia a pena, que eu estava disposto a lutar por ti, brigar por ti, não te perder...

Também te deixei livre um dia de chuva que brigamos e tu quis ir embora... Te deixei, pq AMOR também é libertar, é deixar livre, para cada um se acordar para o próprio amor...! E fiquei na sacada te olhando partir, enquanto te ias e olhavas, eventualmente, para trás... E notei que tu parava, como que dizendo "devo ir...?" e eu te fiz sinal com o braço "volta"... E tu voltou, e choramos, e nos abraçamos e seguimos lutando por nós e nos amando...

Ainda assim, tivemos momentos memoráveis, sozinhos, com amigos, rindo, sendo felizes, dançando... Ah, e como era bom quando dançávamos...!! Mesmo eu com minhas dores nos joelhos tentava "me superar" (e gostava, claro!!) para te dar a alegria destes momentos, que eu sabia que aquilo te fazia bem, tu gostava...!! Dançávamos, sorríamos, éramos felizes...!

Nunca amei tanto alguém como a ti... Nunca fui tão feliz, e até mesmo com brigas (coisa casual, de qualquer casal) ainda assim sempre arranjávamos um jeito de fazer as pazes, nos abraçar e recomeçar, com a certeza do AMOR que nos unia...! Um amor lindo, forte, vívido como o sangue quente que corre em nossa veias...!

Eu acordava contigo e quantas vezes eu te levava cedinho ao teu trabalho, vendo o sol nascer, bater em nosso rosto e pensando no quanto aquilo nos fazia felizes...! Em teus plantões, onde eu ia te buscar na volta, cansada, para te acarinhar, ouvir as agruras que passavas no trabalho... Mesmo assim, noutros tantos momentos eu falhava em te dar a atenção que me pedias, ou lutar com o afinco necessário... Eu acertava em algumas coisas, errava em outras... Inflizmente sou apenas humano... E erro.

Então, um dia, a situação familiar começou a pesar até ficar insustentável... Tu já não vias nem aceitava nossa casa, como "nossa casa", como TUA casa também... E começastes a te recolher, a te reservar mais... Fazer menos e menos... Até um ponto onde a única saída seria sairmos daqui e buscarmos uma vida nossa, em outra casa, outro apartamento.



Nosso canto, nossa sacada, nossas coisas... Tantas coisas...!!
 E buscamos... mas empacamos nas dificuldades burocráticas, grana... Eu também não me sentia muito a vontade de deixar minha velha mãe, de 84 anos sozinha... Talvez até sim, mas, mesmo assim, não seria muito correto deixar uma mãe de 84 anos ao "Deus dará", a esta altura da vida... E a tensão de tudo isso acabou te levando a sair de nossa casa, para ir morar, provisoriamente, na casa de uma amiga... Ainda queríamos ter nosso canto... Mas tudo foi ficando para trás...

Começamos a perder nossa intimidade, nossos momentos, nosso dormir e acordar juntos... Mas nosso amor ainda existia e era forte...! Mas também começamos a brigar mais e tu a querer mais ações de minha parte... Ações que, mesmo eu querendo, que mesmo necessárias, eu não conseguia ter ou fazer... Estava travado, cego, preso e errando... Acreditando estar certo.

Te deixei triste, te deixei sozinha... Estávamos começando nosso "inferno astral" mas eu não sabia... E muito menos sabia até onde isso levaria... De alguma forma eu acreditava que algo poderia mudar, dar certo, sei lá... E começei a te perder, mesmo que ainda nos amássemos e tentássemos acreditar que daria certo...

Nunca vou esquecer também que graças a ti, à tua constante insistência, trocamos de carro. O velho Uno, calejado e debutante, por um novíssimo Fox zerinho...! NOSSO CARRO!! E antes de nosso ocaso, um dia já com o novo "bichinho", peguei a família de surpresa, mãe, filha, e levei todos numa viagenzinha a Gramado (que tu querias tanto ir), num domingo viajando... Tudo bem que foi uma viagem meio tensa, mas também foi  algo de bom, em vários momentos... Pena que não conseguimos repetir, só nós, outra vez, nem pra lá, nem para qualquer outro lugar...

Hoje tenho o carro, novo, mas não mais o prazer de dirigir contigo ao meu lado, de olhar no teu olho, de pegar tua mão... De sentir o sol da manhã ou a luz da lua contigo...




A muito tempo que ando... nas ruas de um Porto não muito Alegre...

Passamos nosso último mês juntos com a festa surpresa de meu aniversário, que me levou às lágrimas... Natal e Ano Novo... Ano Novo que trouxe o início de nossa separação e os meses mais duros e terríveis que viriam pra mim... O tormento de te ver cada vez mais distante... As idas e vindas, ainda cheias de amor, tesão e cumplicidade... Mas ao mesmo tempo não mais tão cheias de carinho e atenção e sim tensão e desconfianças...

E lentamente fostes saíndo de mim, até acreditar que não mais me querias, não mais me amavas, não mais eu servia... Eu, aceitava, descrédulo, o que querias, mesmo internamente querendo o reverso, mas, ainda cego, ainda doente, não conseguia lutar contra meu próprio orgulho, minha próprias travas, que muitas e muitas vezes me impediam não só de ir à luta, mas também de ir até ti e te tomar de volta pra mim...

E então, nos perdemos. Triste e irreversivelmente... Ao menos para ti... Porque eu - sempre me lembrarei disso - sofri e te odiei ao reverso, tanto que percebi que minha revolta por não te ter era, justamente, porque TE AMAVA...! E tentei te chamar de volta, te reconquistar... Mal sabia eu o quão atrasado eu estava... E por mais que eu tentasse, por mais que eu dissesse, por mais que eu ligasse, e te mandasse mensagens... Fugias de mim...

Era tarde. Teu amor havia morrido. Dado lugar a outro sentimento... Uma certeza que não valia mais a pena lutar... Uma certeza de que eu não mudaria... Uma certeza de que eu não valia mais a pena... Amor ferido. Amor quebrado. Amortecido...


O Sol se põe rápido demais para que se aprecie toda a sua beleza...

E então, em meio a tudo isso, lentamente (ou subitamente), deixastes outra pessoa tomar meu lugar...!Quando eu soube eu não acreditei... E chorei - confesso - e esbraveci, e chinguei... E isso te deixou com mais ira de mim... Mas de qualquer forma, nada adiantaria... Era tarde demais... EU já tinha te perdido para mim mesmo...!!!

E mesmo lutando, mesmo indo ao teu encontro, sem dormir, mesmo peitando aquele que se tornou meu algoz e meu nêmesis maior, tu não mais eras minha... Teu corpo, tua boca, tua mente... Não mais... Agora já tinhas "namorado"... E eu era uma triste sombra de um passado que não deu certo... Um passado que começou bonito, que tu insistiu em dizer que era uma "linda história"... Mas uma história morta, não obstante...

E eu lutei, e eu fiz cenas que Nelson Rodrigues aplaudiria, e eu me tornei uma chaga para ti e para mim mesmo... Eu joguei todas as fichas, mandei flores, tentei te fazer ver o meu AMOR... Mesmo com o orgulho masculindo ferido... tudo... Eu te queria de volta... Porque tinha certeza do meu AMOR MAIOR... bem maior e mais importante que um namorico, que uma história estéril e sem vida, criada apenas para ocupar a lacuna que eu deixei na tua vida...

E em todas, todas, todas, todas as instâncias, recusastes o meu amor... Em todas as conversas, nunca mais acreditastes em mim, até porquê já estavas "mentalmente programada" a não mais me querer... A já ter "namorado"... E de repente TUDO se tornou mais importante do que eu, do que meu amor, do que nossa história...

E eu continuei tentando, te provando que o choque era tanto que me fizera cair na triste realidade... Na realidade de que, realmente, eu não tinha como te bancar, te oferecer uma vida, te fazer acreditar, de novo, que poderia valer a pena... E quanto mais eu me aproximava, mais eu te afastava e te repelia, numa triste dança macabra e reversa...

Exaurido de todas as forças, cansado de todas as palavras, entristecido por todo o desgaste, por falar de AMOR e ouvir só repulsa, então, cansei... Desisti... Percebi que já tinha ido o mais baixo que o mais baixo dos homens poderia ir... E ainda que no fundo do fundo do poço era como seu eu tentasse cavar com as próprias unhas a pedra sólida deste fundo... Mas não havia mais onde descer... Não há... Eu fiz tudo que podia...

Tua certeza e desamor foi maior... Te perdi por meus próprios méritos. E hoje desisti de tudo mais que acreditava poder reverter... Não acredito mais... Mas sentimento é sentimento... AMOR é AMOR... E eu vou te amar por muito tempo... Vou te amar calado, até tu esmaecer e voar da minha mente como a última nota musical de uma sinfonia triste...



Olhos que não vejo mais... Hoje vejo que não olhei bastante....
Cego, eu era...
 Eu vivi muita, mas MUITA, coisa boa contigo... Da minha maneira, eu LUTEI por ti e por nós... Talvez não tenha lutado TUDO que podia ou que deveria -- reconheço que pequei... Certamente eu deveria ter me puxado mais, amado mais, brigado mais, ido mais à luta ANTES, em busca de um sonho que era, sim NOSSO...

Vou te amar por tudo que tu és e tudo que tu foi, e tudo que ainda vai representar na minha vida, na minha mente e no meu coração... Sim, porque nada disso se esvai assim tão fácil... E principalmente porque com tua perda, eu acordei... Acordei para meus próprios erros, para minha própria inanição, inatividade...

Hoje eu mudei... HOJE eu estou correndo atrás... HOJE...

HOJE já é tarde demais para nós...

Te perdi... Para sempre...

Ou não...?

Buzz
(MSC)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Eyes in a moon of blindness...

Porque toda cegueira é tola... Todo radicalismo é feio... Toda idiotice é cega...

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Buzz
(MSC)

terça-feira, 22 de março de 2011

I'll be watching you...

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Buzz
(MSC)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Liberdade....




Hoje estou livre...! Finalmente me acho livre das amarras do passado recente, de um sentimento que foi lindo e ficará para sempre... Mas ficará apenas como lembrança, como vivência, como algo bom que passou por minha vida.

Hoje sei compartimentar (ou estou entendendo e vou aprender a compartimentar) o que aconteceu, de bom, de ruim, e de atual, e entendo que tudo faz parte do grande ciclo da vida. E que eu mesmo não posso nem me impor a isso e nem também me tornar um marionete ou um pedaço de carne pendurano do açougue, esperando que alguém pegue...!

Claro que há MUITO MAIS no mundo do que poucas coisas e mesmo os erros vividos e cometidos, tentados e exagerados, são alimento para o crescimento.

De agora para frente, só espero é crescer mais. Me entender mais. Viver tanto quanto vivia antes, senão também mais...!

Há um mundo gigantesco lá fora, cheio das mesmas possibilidades que qualquer um pode ter... Então, basta meter a cara, ir em frente, querer mudar e tudo mais...!!

Estou solto. Livre. Vivi algo muito bacana, mas que acabou. E deste fim, que resisti em entender, o que gerou um auto-sofrimento grande, agora enxergo que nem tudo na vida é como queremos. E quando assim acontece, temos que ter sabedoria para entender que os desígnios do mundo sempre acontecem para o melhor...

Que assim seja, então... E assim será.

Buzz
(MSC)

segunda-feira, 14 de março de 2011

Nada... e TUDO...!


Nada e tudo são metades. São Yang e Yin... São complementais. Não sei o q é melhor ou pior, se é o NADA ou se é o TUDO.

O nada, é vazio demais, assusta. O tudo, é ofuscante demais, sufoca...  Nada e Tudo. Partes. Exageiros.

Talvez o melhor caminho seja o caminho do meio. Nem lá, nem cá. Nem a loucura, nem a sanidade. Nem a razão, nem a emoção. Nem a incredulidade, nem a aceitação. O caminho do meio.


Equilibrio. Tolerância. Inteligência emocional... (as vezes me falta tanto!!) ;o)

Enfim. Palavras são palavras. A palavra permite tudo. Aceita tudo. Do elogio à ofensa. Do afeto à ojeriza. Do ódio ao amor.

Tudo e nada. Espelhos. Reflexos. Concavos Convexos. Conexos.

Eternamente interligados.

Nada significa nada... Mas tudo significa tudo...!!

PENSE NISSO!

Buzz
(MSC)

Ciclos...

Clique na imagem para ver maior...

Viver e acreditar no sonho é melhor
do que passar a vida como pedra
fria e sem sonho


a esperança de um futuro enfadonho
a tristeza de um marasmo risonho
a realidade de um espelho medonho


Prefiro viver a realidade do delírio
a certeza da fluidez do rio
a mutação das nuvens no ar


o vento levando pra longe
o tempo trazendo o acaso
o mundo nunca mais o mesmo


Vou seguir pelos caminhos do desconhecido
Errante, errando e acertando
Soldado, lutando mesmo vencido
Galante, mas plebeu de coração enternecido


Serei sempre o reflexo de tudo e todos
Mas único, dentro de mim
Espelho de imagem límpida
Um mar sempre em movimento


Ontem fui vento, frio e implacável
Hoje sou terra, seco e estéril
Amanhã serei fogo, ardente e etéro


O ciclo se renova.

Buzz
(MSC)

sábado, 12 de março de 2011

Ecologicamente correto...


É ASSIM QUE AS COISAS SÃO...

SEMPRE QUE TU PÕE ALGO PRA FORA...
MAIS TARDE SEMPRE VEM UM LIXEIRO E PEGA...

Buzz
(MSC)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Enfim, o ano "começa"...!

The Real New Year Please Stand Up...!! ;o)
Então...!! O Carnaval acabou... O verão já tá com ares de outono (estranhamente...). As aulas já recomeçaram. O ano (já não tão "novo" assim) começa a dar as caras...!! ;o)

E junto com este novo-não-tão-novo começo, muita coisa fica pra trás... Coisas boas e outras nem tanto. Fim de ciclos. Começo de outros.

A vida segue e, aliás, COMEÇA agora, com a pulsação de "cidade grande" voltando a acontecer em Porto Alegre...!! Aí vem junto, filas, lugares cheios, restaurantes lotados, muitos carros nas ruas, engarrafamenteos e muita dificuldade de estacionar...!

Mas a vida volta a acontecer... O verão dá ares de que termina, com todo o resto que já terminou, mas segue ainda levemente se fazendo lembrar... Em breve, assim como muita coisa, ele será apenas uma sombra de tempos que ficaram para trás, junto com suas lembranças...

Assim é a vida. Algo termina para dar lugar a alguma outra coisa... As vezes as "transições" são complicadas, até tensas... Ninguém quer que o verão termine... Ninguém quer perder o que tem de bom!! Mas... Enfim. Acontece. A VIDA acontece...!!

E a vida é o que acontece enquanto a gente faz planos, etc, etc, etc... Não é mesmo...?? Então! É isso.

Claro que fica aquele gostinho de "quero mais", aquela vontade de que o verão fosse "eterno"... Mas TUDO é eterno... Enquanto dura. E tudo, invariavelmente, TUDO acaba. Um dia, tudo acaba. Até a vida. Então sobra bem menos que isso para todas as outras coisas - seja qual for a importência delas.

Algumas coisas deixam mais saudade que outras. Algumas coisas deixam boas memórias. Outras, nem tanto. Mas tudo acaba fazendo parte da história de cada um...! Seja o que for.

Então, gente, se alguém ler isso, sinta-se VIVO...! Sinta-se NOVO...! Sinta-se RENOVADO...! E comemore as novas coisas que estão para acontecer neste novo momento. Coisas boas acontecerão. As más também... Mas estas a gente tira de letra, absorve, elimina.

É isso... Feliz TUDO pra todo mundo - e pra mim também... porquê eu posso... preciso... mereço...!! ;o)

"Vamos viver tudo que há para viver...! Vamos nos permitir...!!"

Buzz
(MSC)

terça-feira, 8 de março de 2011

Cee Lo estava certo...!!

Falou e disse:


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E era isso...

Buzz
(MSC)

sábado, 5 de março de 2011

A quantas andam as coisas no grande tabuleiro da vida...?


Difícil dizer...

As vezes andam mais rápido. Noutros momentos nem tanto assim. E ainda em outros totalmente "slow-down"...!!

Mas eu mesmo sempre digo que a vida é dinâmica... Ela não para, mesmo que NÓS optemos em parar..!! Ela só pára mesmo se alguém optar em parar direto com ela...!! Mas aí é só aqueles casos extremos, que ninguém gosta sequer de pensar e que quando acontece com alguém conhecido ou próximo, desconserta total.

Isso posto, é engraçado como a a dor da perda é como uma morte em vida. Morte & Vida...! Uma tristeza que não passa, mas que é posta de lado, para que o indivíduo possa seguir vivendo, comendo, pensando, criando, enfim, tudo...!!

A vida tende a se adaptar com tudo, a tudo e seguir "fluindo" para quem está vivo. Aliás, com certeza, todas as vidas, são assim. E, claro, há quem mova as pedras e destrua o seu jogo... E há quem tenha suas pedras movidas distraidamente pelo jogo e seja pego de surpresa. Há o xeque e o xeque-mate...

Assim é a vida. Um grande jogo de xadrez com infinitas possibilidades matemáticas. Ou, como eu mesmo as vezes costumo dizer, "um grande jogo de cartas marcadas"...!! ;o)

Mas a beleza da vida é justamente as surpresas e o desenrolar da sua própria trama, do "tecido" da vida, conforme tudo acontece... As vezes, há males que vem para bem (ainda que eu também diga - e acredite que - as vezes que "há males que vem para o MAL mesmo"...!!! E não tem jeito...!!!). E isso se vê quando, consciente ou inconscientemente, natural ou premeditadamente, a vida segue outros rumos (seus rumos "naturais", talvez?) a partir do momento que uma porta se fecha.

Religiosamente, se diz que "quando Deus fecha uma porta, abre uma janela"... A verdade não está longe disso. Não que Deus esteja diretamente envolvido nisso, mas o "movimento" das pedras do jogo de xadrez da vida estão nas NOSSAS mãos... e nós, cada um, é que, repito, consciente ou inconscientemente, optamos por movê-las pelas casas do tabuleiro do destino em novas jogadas, ou até optando por alguma jogada que nos mantenha "estáticos" no jogo...!

Eventualmente, o destino, ou a vida, se abre sobre nós, se tivermos algum sentimento que nos mova. E isso pode ser alegria, tristeza, raiva, amor, indiferença, paixão ou até estupefação...!!! Mas sobretudo, quando alguém é pego "de calças curtas" pelo jogo, numa jogada que te dá um "xeque", a tendência é pensar em alternativas para fugir do "mate"...!! Reverter o jogo, a "entropia natural das coisas"... Nem sempre é possível.

E corremos pelo tabuleiro do destino movendo coisas, peças, tentando nos adaptar à nova feição do jogo, para não perdermos. E não perdemos. As vezes uma partida acaba. Outra inicia. Novo jogo. "Game over. Insert coin"...! E a vida segue. O jogo da vida segue. Nova partida. Novos desafios. Novo embate.

E os desdobramentos sempre trazem coisas novas. Tudo se renova. OU quase tudo. OU a gente se propõe a aceitar as jogadas dos "oponentes", as vezes até mesmo uma partida perdida, e lançar mão de outro plano de voo, de novas jogadas. O importante é se manter VIVO e em FOCO. Focar é a arte.

Planejar novas jogadas. Pensar à frente. O destino fecha uma porta. O jogo abre uma janela com uma nova oportunidade.

A vida segue. A alegria se vai. As lembranças ficam. A tristeza se aquieta. O empenho se sobrepõe. As necessidades de um, cada um, nós, eu, você, se impões à da maioria. É a sua vida. O seu jogo. Jogue-o bem. Perca aqui. Ganhe ali. Tente. Siga tentando. Desbrave novas estratégias.

Sinta o incomodo desconforto de estar em "xeque". Lute para sair dele. Transforme a "morte" (o "game over") em uma chance combativa de "vida"...!! Dê um "xeque-mate" no seu destino. Ganhe o jogo.

Basta tentar. Basta pensar. Basta querer.

Buzz
(MSC)