Surpresas de um mundo à parte...
Mas eu fico pensando... Precisa? Claro que o povo, "povinho ou povão", precisa moderadamente de aventuras, de emoções, de novidades, coisa e tal, mas será que isso não é super-relativizar o "médio", o "mediano", apenas para disfarçar uma necessidade inerente de se ressaltar em face do comum, do "ser comum"...?!
Eu acho que muitas vezes, MENOS é mais... A própria publicidade, e mesmo a arte, as vezes, em muitos sentidos e aspectos, ensina isso. As vezes, até a física quântica pode relativizar sobre coisas assim, com aquilo que se fala sobre um "universo dentro de uma casca de noz" e o "grande nada" que pode ser algo que PAREÇA verdadeiramente grande... A lei das aparências, as vezes é a lei do exagero - ou a lei da mentira, eventualmente...
Quando não isso, é mais o superlativo mesmo; só que superlativo de algo menor, mascarado de grande coisa, como um abismo negro, um 'buraco negro", que "parece" grande, mas é apenas o núcleo pesado de uma estrela morta e que, por consequência, suga toda a luz e energia do que está por perto... O universo é mesmo muito engraçado...
Eu, já escrevi outras vezes noutros lugares, em alguma passagem do meu Multiply, que eu prefiro a poesia das pequenas coisas, mas das coisas feitas com a grandeza da emoção, do que é simples e de coração, do sensorialmente vivido, mas sem o extremismo da adrenalina ou do placebo adrenalínico com a superlatividade do aparente.
Eu gosto de real, do que é natural, do que é saboroso, como uma goiaba arrancada do pé, ao invés da SUPER goiabada agora em embalagem hipodérmica-translúcida...!
Pois é... O mundo continua sempre surpreendendo, as vezes com coisas tão desnecessárias que era melhor com um cantinho, um violão e muita calma pra cantar... do que fazer muito barulho...
por nada! ;o)