sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Au revoir...

Hoje descobri que perdi uma amiga...

Surpreendi-me. Justamente quando eu estava indo dizer que... bem, que havia lido uma última correspondência que trocamos.

Mas se a perdi, será que ela ainda era amiga...? Será que mesmo após esta ruptura informal sem sem um "tchau", sem um "não te quero mais", ainda resta algo do que havia...? E havia tanto...

Mas este mesmo tanto foi se perdendo com a chegada de outros tantos, talvez "melhor intencionados", mais afinados, mais carentes na necessidade de conquistar e se deixarem conquistar, como fabulosas demonstrações de carinho e arroubos de amor eterno... Tem gente muito fácil por aí...

Quanto a mim, idéias que antes eram tão próximas de repente se afastaram com duas linhas não mais convergentes... Afinidades se romperam ou foram rompidas por fatores e histórias talvez além da real necessidade - e da verdade... Influências, talvez... Mas o afastamento mesmo, sobretudo físico, verbal, emocional e sentimental é que deve ter ditado tudo isso.

Tive uma amiga por um tempo. E foi bom. Muito bom... Gosto de ter amigos. Conhecer pessoas, vidas... E as boas lembranças ficarão. Foram-se os anéis, ficam os dedos... Vão-se as pessoas, ficam as histórias, o que foi dividido, compartilhado...

Infelizmente, eu não sei conviver com quem sabe conviver com quem não gosta de conviver comigo....! Eu sei, é um defeito meu, mas... Ninguém é perfeito...!! E eu não sei ser "duas-caras" ou (usando um exagero de linguagem) "servir a vários senhores"... Até tento, mas isso ME incomoda... Me agride, me violenta a alma... Apesar de eu ser extremamente aberto e ter uma mente aberta para muita coisa... nisso, justamente nisso... eu não consigo ser muito bom.

Relações, pra mim, são assim, ou fortes e verdadeiras, ou mornas e desnecessárias... A surpresa de não ser mais considerado "amigo" - ao menos pelos mecanismos "formais" da vida digital atual - só não foi maior porque realmente a distância já se fazia presente e a lâmina da guilhotina já parecia estar escorregando em sua trilha, para o corte final. Mas eu não dei-o, que fique bem claro...

Isto posto, que a vida siga seu rumo, seu caminho, e que as pessoas se satisfaçam com o que têm e/ou com a quem têm...

De minha parte, só me resta dizer... Bon Chance...


E adieu...

B.