sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Mês da Saudade...


Meu pai se foi num dia 22 do mês de outubro de um já distante ano de 1994... Ele ia fazer 72 anos. E lá se vão 14 anos....

Meu pai se foi um ano antes de minha filha nascer, num alegre dia 12 de outubro de 1995... Ela já está com 13 anos e não teve o prazer de conhecer o vô, que era uma pessoa simpática, simples, trabalhadora, um "self-made-man", que amava suas netas, que era coruja como só ele e um bom contador de histórias.

Minha filha não conheceu o avô, famoso por ser ex-massagista do Grêmio, que era amado e respeitado por sua trajetória, por seu talento como "curandeiro". Não conheceu o avô que tinha traços de um líder, que foi vice-presidente de clube, que gostava de se divertir, dançar, brincar (como eu?) mas que as vezes preferia a simplicidade da casa, de churrascos de domingo, de verões na praia...

Minha filha não conheceu o avô, que adorava desenhar "marias-fumaças" e navios", que adorava assobiar e inventar músicas... Não conheceu meu pai, que adorava animais, cachorros, gatos, passarinhos, que era "durão", as vezes explosivo, mas que por dentro era uma pessoa de um coração enorme, um "manteigão", emocional e passional - muito como eu, talvez.

Minha filha jamais conhecerá o churrasco do vovô, que diz ter ensinado meu cunhado (hoje dono de churrascaria) a assar, mas que nunca conseguiu ensinar a mim - pq talvez eu não quisesse, naquele tempo...

Meu pai nasceu num 28/10/1922 e se foi num 22/10/94. Era escorpião, gostava de futebol, festas, de casa cheia, de amigos - muito como eu, de novo... Talvez não fizesse muito porque nem sempre pudesse porque minha mãe sempre foi um pouco mais reservada.

Meu pai gostava de Natal, de Ano Novo, cerveja, samba, carnaval, e uma série de coisas que nem lembro mais! Um grande cara... E eu lamento ter sido um jovem tímido, contido e envergonhado (coisa que hoje aprendi a não ser tanto) e nunca ter dito que o amava...

Na última 3ª-feira, dia 28, meu pai estaria fazendo 86 anos. E eu sinto saudade dele....

Buzz
(MSC)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Que Nojo...

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...de amizades que esfacelam...

...de pessoas que não sabem perder...

...de gente que não sabe "quando parar"...

...do desvirtuar das coisas boas, distorcendo-as em algo ruim...

...da perda de tempo em algo potencialmente ruim que todos acabam eventualmente tendo...

...da palavra proferida, que não pode ser engolida...

...da palavra escrita, que não pode ser apagada...

...da palavra escutada ou lida, que não pode ser esquecida...

...da saudade dos amigos queridos...

...da tristeza de algumas certezas...

...da certeza de algumas tristezas...

...da ausência de certezas acertivas...

...da certeza de presenças destrutivas...


Enfim.

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Buzz
(MSC)

Frase...

"Nenhum homem é tão tolo, que não possa parecer certo. E nenhum homem é tão certo, que não possa ser enganado por si mesmo".

Buzz
(MSC)